ALEXANDER KLUGE NA CINEMATECA PORTUGUESA
Cineasta e principal teórico do “Neuer Deutscher Film”, movimento que juntou as principais figuras do cinema alemão dos anos 1960 e 70 (Fassbinder, Syberberg, Wenders, etc.), e homem de pensamento crítico, Alexander Kluge tem este mês um longo ciclo dedicado na Cinemateca Portuguesa.
Das diversas obras apresentadas, muitas delas produções televisivas, destacamos a sessão que junta “Homenagem a Manoel de Oliveira”, uma conversa de Kluge com Godard (“que aborda a relação de um ‘amor cego’ com a paixão de fazer e ver cinema”) e outras duas curtas (dia 15, 20h; sessão que inclui vídeo-conferência com o realizador). “Fui Guarda-Costas de Hitler”, sobre Manfred Pichota, sombra protectora do Führer, incluído numa sessão com filmes sobre o Terceiro Reich (dia 20, 20h). E ainda o monumental documentário de 10 horas “Notícias da Antiguidade Ideológica: Marx, Eisenstein, ‘O Capital’” (dia 24, 15h) – inspirado na adaptação não concretizada d’“O Capital” de Marx por Eisenstein, e seguindo a estrutura literária do “Ulisses” de Joyce –, que passou há meia dúzia de anos num ciclo organizado por Augusto M. Seabra na Culturgest.
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