RICARDO COSTA: DESAPARECIMENTO DO CINEASTA DA REVOLUÇÃO E DO REAL
Faleceu Ricardo Costa, o homem por trás da câmara que filmou muitas das imagens iconográficas da Revolução dos Cravos, um dos autores de “As Armas e o Povo” (1975) e cineasta do real de docuficções como “Mau Tempo, Marés e Mudança” (1977), “O Pão e o Vinho” (1983) ou “Brumas” (2003), dos documentários “Cravos de Abril” (1976), “O Nosso Futebol” (1985), “Parole” (1998) e da série documental “Homem Montanhês” (1979-81), obras que urge dar a conhecer.
A propósito da invisibilidade pública do seu cinema, na página que lhe é dedicada na Wikipédia, encontra-se uma passagem sobre a exibição de “Brumas” no Festival de Veneza, que desconfiamos que foi escrita pelo próprio Ricardo Costa. Aí se conta que ele foi o único espectador da sessão. É essa mesma sala de cinema, onde se encontrava sozinho o realizador, que hoje podemos ocupar simbolicamente, vendo os seus filmes.
Notícia da morte do cineasta (Agência Lusa / Diário de Notícias):
www.dn.pt/cultura/morreu-o-realizador-e-ensaista-ricardo-costa-13918416.html
Os 3 episódios que a RTP passou em 1979 de “Castro Laboreiro”, pertencente à tetralogia “Homem Montanhês”:
Entrevista a Ricardo Costa, por Raquel Rato, para o projecto de investigação Palavras em Movimento:
Há também muito para ler, de acesso online, escrito por Ricardo Costa: